quinta-feira, 26 de maio de 2011

Capitulo II

Cleber foi criado em uma família rica, portanto nunca soube o que era passar dificuldade sempre foi muito bem tratado nunca sequer levou uma palmada. Seu pai um empresário bem sucedido faleceu quando Cleber ainda era garoto, mas isso não lhe deixou traumatizado. Sua mãe só foi se casar novamente quando ele já era um homem feito e foi morar em Barcelona com seu novo marido. Então Cleber resolveu vender a empresa aplicar o dinheiro e resolveu que iria trabalhar com publicidade, mas ao invés de abrir sua própria agencia, foi trabalhar de empregado em uma agencia qualquer, já que segundo ele não nascera para ser patrão.

Sentado na varanda da sua casa Cleber admirava as estrelas no céu enquanto fumava um Luke Strike sentido ainda o prazer de ter matado aquela garota de programa, ele se perguntava de onde vinha esse desejo de matar? Não sofreu nenhum tipo de trauma na infância pelo que lembrava, por isso resolveu ligar pra sua mãe a fim de saber, conversou por alguns minutos e depois que sua mão lhe garantiu que nada traumático havia lhe ocorrido acendeu outro cigarro e continuo pensando. “Por quê? Perguntava-se sem parar. Todo assassino tem um motivo só se eu for um louco pensava em voz alta”.

Resolveu então deixar de lado esses questionamentos existências, pois chegou à conclusão que a resposta viria com o tempo. Resolveu então se concentrar no que e como ele faria com Carol, a Carol suspirou levantou ligou seu notebook pra colocar uma musica, pois suas idéias fluíam mais com musica, decidiu-se por começar ouvindo Jorge Bem Jor. Sim ele gostava de musica brasileira era bem eclético, mas não a ponto de ouvir qualquer porcaria. Puxou sobre si um cobertor fino já que a noite ficava mais fria, acendeu outro cigarro e começou a projetar em sua mente uma forma ideal e simplesmente prazerosa de matar Carol, afinal de contas ela não poderia morre de qualquer forma seria um baita desperdício mata – lá simplesmente por matar, deveria ser intenso perfeito como a primeira noite de amor que tivera com sua primeira namorada.

Ai seus pensamentos se voltaram pra sua adolescência e lembrou - se de Ana sua única paixão e pensou que só não estava com ela porque ela estava estudando em Londres. Lembrou do primeiro beijo que deram numa festa de quinze anos de uma colega de escola, do dia que mataram aula para ir à casa de um amigo pra perderem juntos a virgindade e principalmente lembrou do dia em que ela fora embora pra Londres. Então parou e pensou será que seria capaz de matar Ana? Afastou a idéia da cabeça, pois achou que seria um desperdício ainda maior matar uma pessoa tão bela quanto era Ana, mas não descartou totalmente a idéia.

Voltou novamente a pensar em Carol e começou a relembrar dos filmes de assassinos que havia visto e livros sobre assassinos em series que lera pra não deixar qualquer pista afinal de contas depois de matar Carol seria normal que as pessoas sentissem sua falta, então pensou no que faria com o corpo. Poderia mata - lá e queimar seu corpo como fez com a prostituta comprar um triturador e moer seus ossos pra não ter que enterrar. Sim era isso que faria a partir de amanhã tentaria trazer Carol até sua casa afinal era uma casa grande e poderia fazer o que queria e alem do mais morava sozinho, “será perfeito nunca seria pego” exclamou em voz alta. Adormeceu ali mesmo em meio aos seus pensamentos.

No dia seguinte enquanto tomava seu café folheava o jornal e leu a manchete “Corpo de prostituta é encontrado carbonizado em beco” leu a matéria e percebeu que era a garota que ele havia matado e sentiu ainda mais prazer em ter matado ela sentiu ainda mais vontade de matar Carol, porem agora tinha um dilema se matasse Carol e ninguém achasse o corpo como ele estava planejando ninguém saberia e não seria tão prazeroso, afinal ele se sentiu ainda mais poderoso de ver na matéria que as prostitutas temiam ser mortas por ele e que a policia o estava procurando e que nem faziam idéia de que ele era o assassino. Agora tinha um novo dilema em sua cabeça, foi pro trabalho e passou o dia todo pensando no que faria, precisava pensar em um novo plano pra que o corpo de Carol fosse encontrado e que ele não fosse pego o que deixaria tudo ainda mais perfeito.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Capitulo I

O desejo que sentia não era novo, mas ele não sabia que se tornaria uma necessidade sempre achara que era uma viagem sua pensar em fazer isso. Cleber tinha 25 anos era publicitário, tinha um bom salário morava sozinho numa casa na capital que herdara de seus pais. Achava-se um jovem normal a não ser por esse desejo estranho que sentia desde que era garoto, mas que nos últimos meses havia se tornado uma obsessão.

Cada dia que passava a vontade de fazer aquilo aumentava e ele já não podia mais viver sem ter certeza de que conseguiria viver sem ter que satisfazer sua vontade. As duvidas pairavam em sua cabeça, não seria apenas um devaneio de sua cabeça cansada dessa vida, ou seria mesmo um instinto uma vontade que devia ser saciada. Acordou um dia disposto a resolver esse dilema, começou a se preparar mentalmente, não podia fazer de qualquer jeito tinha que ser feito e bem feito. Começou a andar a pé todos os dias durante o dia e durante a noite, sempre observando as pessoas, passou a sair com garotas de programa e até conversava com os travestis nas ruas, procurando a pessoa certa. Então numa bela manhã ensolarada de primavera Cleber olhou em direção a porta da agencia e teve certeza como nunca tivera antes “é ela”. Era ela Carol sua colega de trabalho 21 aninhos ainda na faculdade de publicidade, Carol era o desejo de todos na agencia incluindo Samara que era lésbica. Seu estilo entre o alternativo e a patricinha de classe media não permitia que você não se apaixonasse por ela, cabelos longos e lisos com cor de puxa – puxa e uma pele que ficava linda com alguns raios de sol.

Agora tinha certeza era ela mesma Carol tinha que ser com ela e seria perfeito passou o dia pensando em como seria e no final da tarde conversou com ela durante alguns minutos em frente ao prédio da agencia, riram e seguiram os seus caminhos. Cleber chegou em sua casa e começou planejar tudo para que fosse simplesmente perfeito, mas algo ainda o perturbava. E se for mesmo só um devaneio de uma cabeça prestes a enlouquecer? E se eu me arrepender? Não podia simplesmente matar Carol e se arrepender depois, seria um grande desperdício afinal Carol era linda e o mundo era mais bonito pela sua existência. Então resolveu que mataria alguém só pra ter certeza de que seu desejo era mesmo pra valer, pois segundo seu pensamento a morte de Carol só faria sentido se fosse pra satisfazer esse desejo sombrio que o consumia por dentro!

Pegou um taxi para o centro da cidade e desembarcou a algumas quadras da rua onde as garotas de programa se enfileiravam a espera de alguém querendo pagar por sexo. Sentia – se bem afinal desenvolveu um código de conduta simples mas que lhe garantia alguma segurança. Não usar seu carro, pra dificultar sua identificação caso ocorresse algum imprevisto, vestiu-se todo de preto, colocou um boné na cabeça, levava uma mochila com outra muda de roupa pra se trocar e também usou luvas.

Andou pela rua conversando com as prostitutas e encontrou uma que atendeu seus pré-requisitos, jovem, bela e loira. Levou a para um beco lhe deu dez reais pra que lhe fizesse sexo oral, terminado o serviço ela olhou pra cima e antes que falasse algo Cleber lhe enfiou uma fala pelo pescoço de baixo pra cima só parando quando a faca encontrou os ossos do maxilar da infeliz garota de programa. O sangue jorrou e Cleber sentiu uma sensação de poder, um alívio, aquilo havia sido melhor que gozo de segundos antes, seu corpo foi coberto por um sentimento de satisfação e alegria, percebeu que estava sorrindo quase gargalhando. Agora não tinha mais duvidas sobre a cabeça e pensou em Carol e em tudo o que poderia fazer com ela.

Segundos depois parou recuperou sua seriedade e viu que havia muito sangue por tudo principalmente sobre sua roupa e sentiu ainda mais satisfação. Trocou sua roupa puxou o corpo da garota mais para um canto colou alguns sacos de lixo por cima e ateu fogo junto com suas roupas saiu correndo antes que as chamas chamassem a atenção. Pegou um taxi e foi pra casa pensando em tudo que poderia fazer com Carol.