quarta-feira, 25 de maio de 2011

Capitulo I

O desejo que sentia não era novo, mas ele não sabia que se tornaria uma necessidade sempre achara que era uma viagem sua pensar em fazer isso. Cleber tinha 25 anos era publicitário, tinha um bom salário morava sozinho numa casa na capital que herdara de seus pais. Achava-se um jovem normal a não ser por esse desejo estranho que sentia desde que era garoto, mas que nos últimos meses havia se tornado uma obsessão.

Cada dia que passava a vontade de fazer aquilo aumentava e ele já não podia mais viver sem ter certeza de que conseguiria viver sem ter que satisfazer sua vontade. As duvidas pairavam em sua cabeça, não seria apenas um devaneio de sua cabeça cansada dessa vida, ou seria mesmo um instinto uma vontade que devia ser saciada. Acordou um dia disposto a resolver esse dilema, começou a se preparar mentalmente, não podia fazer de qualquer jeito tinha que ser feito e bem feito. Começou a andar a pé todos os dias durante o dia e durante a noite, sempre observando as pessoas, passou a sair com garotas de programa e até conversava com os travestis nas ruas, procurando a pessoa certa. Então numa bela manhã ensolarada de primavera Cleber olhou em direção a porta da agencia e teve certeza como nunca tivera antes “é ela”. Era ela Carol sua colega de trabalho 21 aninhos ainda na faculdade de publicidade, Carol era o desejo de todos na agencia incluindo Samara que era lésbica. Seu estilo entre o alternativo e a patricinha de classe media não permitia que você não se apaixonasse por ela, cabelos longos e lisos com cor de puxa – puxa e uma pele que ficava linda com alguns raios de sol.

Agora tinha certeza era ela mesma Carol tinha que ser com ela e seria perfeito passou o dia pensando em como seria e no final da tarde conversou com ela durante alguns minutos em frente ao prédio da agencia, riram e seguiram os seus caminhos. Cleber chegou em sua casa e começou planejar tudo para que fosse simplesmente perfeito, mas algo ainda o perturbava. E se for mesmo só um devaneio de uma cabeça prestes a enlouquecer? E se eu me arrepender? Não podia simplesmente matar Carol e se arrepender depois, seria um grande desperdício afinal Carol era linda e o mundo era mais bonito pela sua existência. Então resolveu que mataria alguém só pra ter certeza de que seu desejo era mesmo pra valer, pois segundo seu pensamento a morte de Carol só faria sentido se fosse pra satisfazer esse desejo sombrio que o consumia por dentro!

Pegou um taxi para o centro da cidade e desembarcou a algumas quadras da rua onde as garotas de programa se enfileiravam a espera de alguém querendo pagar por sexo. Sentia – se bem afinal desenvolveu um código de conduta simples mas que lhe garantia alguma segurança. Não usar seu carro, pra dificultar sua identificação caso ocorresse algum imprevisto, vestiu-se todo de preto, colocou um boné na cabeça, levava uma mochila com outra muda de roupa pra se trocar e também usou luvas.

Andou pela rua conversando com as prostitutas e encontrou uma que atendeu seus pré-requisitos, jovem, bela e loira. Levou a para um beco lhe deu dez reais pra que lhe fizesse sexo oral, terminado o serviço ela olhou pra cima e antes que falasse algo Cleber lhe enfiou uma fala pelo pescoço de baixo pra cima só parando quando a faca encontrou os ossos do maxilar da infeliz garota de programa. O sangue jorrou e Cleber sentiu uma sensação de poder, um alívio, aquilo havia sido melhor que gozo de segundos antes, seu corpo foi coberto por um sentimento de satisfação e alegria, percebeu que estava sorrindo quase gargalhando. Agora não tinha mais duvidas sobre a cabeça e pensou em Carol e em tudo o que poderia fazer com ela.

Segundos depois parou recuperou sua seriedade e viu que havia muito sangue por tudo principalmente sobre sua roupa e sentiu ainda mais satisfação. Trocou sua roupa puxou o corpo da garota mais para um canto colou alguns sacos de lixo por cima e ateu fogo junto com suas roupas saiu correndo antes que as chamas chamassem a atenção. Pegou um taxi e foi pra casa pensando em tudo que poderia fazer com Carol.

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