sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O centroavante que se cagou.


Essa historia é baseada em fatos reais.


Edecir (chamaremos assim nosso protagonista para não queimar o filme de ninguém) era um centroavante clássico, fazia gol de todos os tipos, era forte, rápido, chutava bem com as duas pernas, cabeceava com rara precisão, dava dribles desconcertantes, sempre vestia a camisa nove porque nunca em sua vida ficava no banco de reservas e nunca era substituído, não se machucava aponto de seu time (que não citarei o nome para que ninguém seja comprometido) não ter um reserva para Edecir.

Ele era o temor dos zagueiros, laterais, volantes e principalmente dos goleiros, porem devido a sua fama Edecir era marcado de perto sem espaço para respirar a ponto de em algumas ocasiões de saco cheio sair no tapa com o marcador e acabava expulso, porém no jogo que contarei a seguir Edecir teve todo espaço que precisou, quer saber porque? Clique aqui e continue lendo. HAHAHAHAHAHAHA!!


Era o maior clássico do futebol amador da nossa cidade, a rivalidade era tão intensa que a gana por vitorias em ambos os lados fazia com que de cada 10 partidas 8 terminasse em briga. As outras duas terminava empatada, o juiz nunca era neutro, era sempre alguém do time da casa ai já viu né. Mas vamos ao acontecido.

Era um domingo quente do mês de março e aconteceria o tradicional clássico as 14:00 jogaram os aspirantes que eram composto por jovens e veteranos das duas comunidades e as 16:00 começaria o embate entre os titulares. As equipes entraram em campo se posicionaram o juiz autorizou e a bola rolou. Já no primeiro pique Edecir sentiu algo estranho na barriga, era a maionese que havia comido na casa da sogra torcedora do time adversário fazendo efeito.

A partida decorria como o esperado entradas ríspidas de ambos os lados, reclamações contra o arbitro e a marcação serrada em cima do tão temido centroavante, que via perplexo seu time levar dois gols um atrás do outro aos 40 do primeiro tempo. O mal estar foi detectado era uma forte vontade de cagar. No intervalo Edecir correu pro vestiário que pra seu azar não tinha privada, o jeito agora era segurar do jeito que dava.

O segundo tempo começou e o jogo pegava fogo, foi ai que aconteceu, a vontade aumentava cada vez mais, Zé Izidro fez um lançamento perfeito, tipo aqueles do Gerson na copa de 1970, Edecir foi na bola os zagueiros fungando em seu cangote todos eles se esticaram Edecir, mais do que pode, fez força demais e sentiu se aliviado, sim queridos o centroavante matador, acabara de cagar nas calças,e agora pedir pra sair, nunca ele nunca saia de campo por nada não era um pouco de merda que mudaria isso. E com as calças cheias de bosta ele continuou jogando e fedendo muito alem da compreensão humana.

Os marcadores começaram a se distanciar e evitar o contato porque talvez perceberam a situação do cagado centroavante, que não se fez de rogado aproveitou os espaços dados e marcou um gol, todos correram o abraçaram e logo saíram de perto dele o mais rápido possível, depois disso ele buscava a bola na intermediaria e passava tranquilamente por todos alguns chegam perto tentavam tirar –lhe a bola mas hesitavam. E assim ele fez o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto. Aos 42 do segundo tempo o juiz se aproximou dele, sentiu seu cheiro adorável e disse – “meu deus do céu, seu retardado” , colocou calmamente o apito na boca e deu por fim o jogo, sem que ninguém questionasse nada.

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